As águas subterrâneas abastecem milhões de brasileiros, sendo a base para o consumo, a agricultura e o uso industrial. Apesar de invisíveis, essas fontes estão ameaçadas por formas silenciosas de contaminação: efluentes descartados sem tratamento, uso excessivo de agrotóxicos e sistemas sanitários inadequados. Para empresas que dependem diretamente desses recursos, ou cujas atividades possam impactá-los, compreender as causas e impactos dessa poluição é essencial.

 

Fontes de contaminação

A infiltração de poluentes no solo é o principal vetor de contaminação dos lençóis freáticos. Em áreas rurais, o uso de fertilizantes nitrogenados e defensivos agrícolas compromete a qualidade da água. Já em centros urbanos, o problema recai sobre o esgoto não tratado e fossas rudimentares. Segundo o IBGE (2022), 32,9% dos domicílios brasileiros ainda utilizam fossas inadequadas, frequentemente mal conservadas, o que permite o vazamento de coliformes fecais e substâncias tóxicas para o subsolo.

 

Contaminação invisível e seus riscos

Diferentemente da poluição de rios e lagos, a contaminação subterrânea não altera visualmente a água. Assim, poços artesianos podem fornecer água aparentemente limpa, mas contaminada por agentes biológicos ou químicos. Muitas vezes, surtos de doenças como hepatite A, cólera ou giardíase são os primeiros sinais visíveis. Dessa maneira, a Agência Nacional de Águas (ANA) alerta para a ausência de monitoramento sistemático e a fragilidade da rede de saneamento como agravantes do problema.

 

O caso do Rio Grande do Sul

Estudo da UFRGS (2023) apontou níveis elevados de nitrato em águas subterrâneas em áreas agropecuárias do Rio Grande do Sul, acima dos limites da OMS. Tendo isso em vista, a exposição prolongada ao nitrato pode causar a síndrome do bebê azul, uma condição grave em recém-nascidos. Logo, esse cenário exige atenção redobrada de empresas que operam nessas regiões.

 

Por que empresas devem agir?

A contaminação do subsolo representa um risco operacional, legal e reputacional para o setor produtivo. Dessa forma, empresas que não tratam adequadamente seus efluentes podem ser responsabilizadas civil e criminalmente, além de enfrentar prejuízos à imagem institucional. Ainda, negócios que usam água subterrânea também comprometem sua própria continuidade se não cuidarem da qualidade desse recurso. Com isso, práticas sustentáveis, como o reúso de água, gestão integrada de resíduos e parcerias com empresas especializadas, são medidas eficazes para evitar a poluição e demonstrar responsabilidade ambiental.

 

Prevenção e soluções tecnológicas

A mitigação da contaminação subterrânea exige esforços conjuntos. Entre as medidas recomendadas estão:

• Saneamento básico e esgoto tratado;
• Substituição de fossas rudimentares por sistemas sépticos eficientes;
• Uso controlado de insumos agrícolas e monitoramento da aplicação;
• Análise periódica da qualidade da água em poços e reservatórios;
• Investimento em sensores para detecção de contaminantes;
• Adoção de tecnologias como barreiras reativas e reúso de águas cinzas.

 

Responsabilidade empresarial e exemplo de boas práticas

Empresas comprometidas com a sustentabilidade devem atuar com rigor técnico no tratamento de seus resíduos. Para isso, a Nova Época oferece soluções para tratamento de efluentes industriais e domésticos, os quais previnem a contaminação dos solos e aquíferos. Com equipamentos modernos e projetos personalizados, nossa empresa contribui para a integridade dos recursos hídricos e reforça a importância de uma atuação ambientalmente responsável.

Diante disso, uma coisa é certa:a proteção das águas subterrâneas é urgente e precisa estar no centro das políticas públicas e estratégias empresariais. Seus impactos, invisíveis, porém profundos e afetam a saúde, a economia e o meio ambiente. Portanto, monitorar, prevenir e tratar os efluentes de forma adequada não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso ético com o futuro. A Nova Época está pronta para ajudar sua empresa nesse caminho.