Nos últimos anos, os microplásticos vem sendo um dos mais perigosos poluentes ambientais. Possuindo menos de 5mm de tamanho, originam-se tanto da degradação de plásticos quanto da produção de produtos industriais e domésticos. 

Estes, representam um risco não apenas para os ecossistemas aquáticos, mas também para a saúde humana, desencadeando uma série de impactos. Este artigo discute a origem, os efeitos e as soluções possíveis para enfrentar esta ameaça invisível.

 

Origem e propagação

Os microplásticos podem ser classificados em duas categorias: primários e secundários. 

Os primários, incluem “pellets” industriais e microesferas presentes em cosméticos, enquanto os secundários resultam da fragmentação de produtos plásticos maiores, como embalagens e sacolas. Ambos acabam invadindo os ambientes marinhos e de água doce, passando frequentemente despercebidos devido ao seu tamanho.

 

Impactos ambientais e na saúde humana

Nos ambientes aquáticos

Os microplásticos, uma vez no meio aquático, representam uma ameaça direta à vida marinha. Muitos animais, como peixes e crustáceos, confundem esses pequenos fragmentos com comida, levando à asfixia, obstrução do trato gastrointestinal, e consequentemente à morte. 

Além disso, os microplásticos são como esponjas para toxinas, absorvendo substâncias nocivas como metais pesados, que depois são introduzidas na cadeia alimentar.

 

Na saúde humana

O impacto dos microplásticos na saúde humana é alarmante. Estudos sugerem que a ingestão e exposição a esses poluentes está associada a riscos físicos e químicos, incluindo a possibilidade de conter elementos cancerígenos. 

Uma pessoa média pode ingerir até 5g de plástico por semana, equivalente a um cartão de crédito, com potenciais consequências ainda não totalmente compreendidas.

 

Microplásticos em produtos de consumo

Em produtos como cosméticos e itens de higiene pessoal, os microplásticos são usados intencionalmente para dar texturas ou efeitos no produto final. No entanto, uma vez levados pelo ralo, esses microplásticos entram diretamente nos sistemas de água, contribuindo significativamente para a poluição ambiental.

 

Soluções e prevenção

A redução na produção e uso de plásticos, juntamente com melhores práticas de reciclagem, são passos essenciais para mitigar o problema. Iniciativas individuais, como a redução do consumo de plásticos e a escolha de produtos mais ecológicos, somam-se aos esforços empresariais no tratamento eficiente de efluentes. 

 

Empresas como a Nova Época desempenham um papel crucial ao garantir que os resíduos líquidos, potenciais carregadores de microplásticos, sejam tratados adequadamente antes de retornar ao meio ambiente. Este trabalho é fundamental na luta para manter nossos ecossistemas limpos e seguros para as futuras gerações.