A sustentabilidade é um valor que está tornando-se, cada vez mais, essencial em todos os setores da sociedade. E com a construção civil não é diferente: segundo o Conselho Internacional da Construção (CIB), esse é o setor que mais utiliza energia elétrica e consome recursos naturais; por isso, as construções sustentáveis chegam para mudar esse estigma e encaminhar a arquitetura para um futuro mais verde.

Por definição, as edificações sustentáveis visam o equilíbrio entre o ambiente natural e o ambiente construído. O processo é pensado de forma integrada, desde a preferência por materiais ecológicos até um planejamento arquitetônico que economize recursos. Além das questões ambientais, esse conceito também engloba a sustentabilidade econômica e social, por defender a criação de edifícios que promovam a qualidade de vida de indivíduos e comunidades.

Por exemplo, algumas características das construções sustentáveis são: preferência por materiais reutilizados, reciclados e que não sejam tóxicos à saúde humana e ao meio ambiente; respeito à topografia local; preservação das espécies nativas; adequação do projeto ao clima local, minimizando o consumo de energia e preferindo a ventilação e aquecimento naturais; plantação de coberturas verdes; utilização de fontes de energia renováveis, como a fotovoltaica; entre outras. 

Mesmo que esse tipo de edificação esteja ganhando força nos últimos 30 anos, seu conceito já vem de outros séculos. Antigamente, os povos colocavam como prioridade a natureza, o meio ambiente e o clima ao construírem seus edifícios. Porém, a partir do século 20 as cidades começaram a crescer exponencialmente, fazendo com que uma urbanização agressiva tomasse conta. Como os impactos ambientais foram drásticos, esse processo começou a ser revisto e a sustentabilidade entrou em pauta novamente.

Dentre os principais benefícios alcançados com as construções sustentáveis estão a redução de desperdícios, a otimização do uso de recursos naturais e o controle de emissões.

Felizmente, o Brasil já se destaca nesse ramo, ocupando o 4º lugar no ranking de países que mais investem em prédios sustentáveis no mundo todo. Portanto, é possível constatar que apostar na arquitetura verde não é apenas um diferencial, mas também uma tendência da nossa sociedade, tanto por seus benefícios financeiros quanto pelas questões ambientais.